terça-feira, 26 de julho de 2011

Tratando dos "Sexos" Do livro de Desmond Morris, O macaco nu

Durante uma relação sexual as pulsações, normalmente entre setenta e oitenta por minuto, passam a noventa e cem durante as primeiras fases de excitação sexual, sobem a cento e trinta quando esta é mais intensa e atingem a cento e cinquenta no momento do orgasmo. A pressão arterial parte de cerca de doze e chega a vinte ou mesmo vinte e cinco quando surge o orgasmo. A respiração torna-se mais profunda e mais rápida à medida que a excitação aumenta e quando o orgasmo se aproxima torna-se arfante e muitas vezes acompanhada de gemidos e grunhidos rítmicos. O rubor sexual ocorre em 75% das fêmeas e em cerca de 25% dos machos. A ereção dos mamilos é constante nas fêmeas e observa-se em 60% dos machos. A sudação intensa após o orgasmo verifica-se em 33% dos animais de ambos os sexos. Quando se mede a capacidade de resposta sexual em termos da frequência do orgasmo, é curioso verificar que o macho atinge o máximo muito mais rapidamente que a mulher. Apesar de os machos iniciarem o processo de maturação sexual cerca de um ano mais tarde que as fêmeas, ainda atingem a máxima frequência de orgasmos antes dos vinte anos, enquanto as fêmeas apenas a atingem pelos vinte e poucos ou mesmo trinta anos. De fato, as fêmeas da nossa espécie têm de chegar aos vinte e nove anos para atingir uma frequência de orgasmo semelhante à de um macho de quinze anos. Apenas 23% das fêmeas de quinze anos experimentaram orgasmo e a porcentagem sobe apenas para 53% aos vinte anos. Por volta dos trinta e cinco já atinge 90%.Em regra, o macho adulto tem uma média de três orgasmos por semana e mais de 7% têm uma ou mais ejaculações diárias. A frequência do orgasmo nos machos é em geral mais elevada entre os quinze e trinta anos, decrescendo depois gradualmente até a velhice. A capacidade de ter múltiplas ejaculações reduz-se, diminuindo igualmente o ângulo formado entre o pênis ereto e o corpo. A ereção pode ser mantida em média durante cerca de uma hora por volta dos vinte anos e desce progressivamente, até atingir uns escassos sete minutos pelos setenta. Contudo, 70% dos machos são ainda sexualmente ativos aos setenta anos.
Na fêmea, a sexualidade também se vai reduzindo à medida que aumenta a idade. A interrupção mais ou menos brusca da ovulação por volta dos cinquenta anos não reduz muito o grau de capacidade de resposta sexual, quando se considera o conjunto da população. Existem, no entanto, enormes variações individuais nesse aspecto.
A maior parte de toda a atividade sexual atrás descrita exerce-se quando os companheiros estão unidos aos pares. Isso pode assumir a forma de casamento oficialmente reconhecido ou de outro gênero de ligação. A elevada incidência de atividade copula tória não conjugai que se verifica não deve ser interpretada como promiscuidade de acaso. Na maioria dos casos envolve um comportamento típico de namoro e formação de pares, mesmo se a ligação não é muito duradoura. Cerca de 90% da população acasala-se formalmente, mas 50% das fêmeas e 84% dos machos já tinham copulado antes do casamento. Por volta dos quarenta anos, 26% das fêmeas casadas e 50% dos machos casados já experimentaram copulação extraconjugal. As uniões oficiais também se rompem completamente e são abandonadas num certo número de casos (0,9% em 1956, nos Estados Unidos, por exemplo). Assim, apesar de o mecanismo de formação de pares ser muito poderoso na nossa espécie, está longe de atingir a perfeição. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Eu tô falando de amor "Super Homem"

                                        "De todas as vezes que você me olha, 
                                          eu sinto que o teu amor  me guia.
                                         Pois não sabia voar e você me aparou 
                                         me pós no colo, e me ajudou a levantar voo.
                                         Meu super homem não tem asas, 
                                         tem pernas e sabe dirigir.
                                        E em sua imensa coragem eu sigo 
                                        debaixo de tuas asas de amor
                                        Meu grande homem."(Rílory Nathana).
                                                            Te amo Daniel!